Terminando a temporada do Brasileirão de 2023 em segundo lugar e tendo a presença garantida na fase de grupos da Libertadores 2024, o Grêmio está com os planos traçados para reforçar o time no prómixo ano. Com a meta de aumentar a receita e mobilizar os torcedores na Arena, o clube irá investir em novos jogadores e aumentar os gastos com salários do elenco profissional.
No início de 2023, o Grêmio utilizou uma folha salarial de cerca de R$12 milhões por mês, valor que estimam aumentar para cerca de R$15 milhões ao mês no próximo ano. Este ganho foi conquistado graças à premiação da Conmebol pela participação na fase de grupos da Libertadores, que foi de aproximadamente US$ 3 milhões (R$ 15,7 milhões), além das receitas com vitórias que renderam US$ 300 mil (R$ 1,57 milhão) por partida ganha.
Investimento no Grêmio busca trazer títulos para Porto Alegre
Este aumento de investimento tem um objetivo bastante claro: montar uma equipe capaz de conquistar títulos. Em 2024, o Grêmio irá competir em várias campeonatos, como o Gauchão, a Libertadores, a Copa do Brasil e o Campeonato Brasileiro. Partir para a fase eliminatória das competições continentais e se qualificar para a Libertadores 2025 são as principais metas.
Além disso, espera-se uma redução nas despesas do clube com a saída de diversos jogadores, levando a uma economia que será re-investida na contratação de novos atletas. Com a saída de Luis Suárez, por exemplo, uma grande perda técnica e financeira será sentida, abrindo espaço no orçamento para a contratação de reforços.
Quem são os alvos de mercado do Grêmio?
A principal prioridade do Grêmio no momento é a aquisição de um novo centroavante que possa substituir Suárez. O nome que têm chamado a atenção do clube é Rogelio Funes Mori, argentino naturalizado mexicano que atua no Monterrey. Entretanto, a equipe mexicana recusou a última oferta do Grêmio pelo jogador.
Outra necessidade é a contratação de um goleiro com experiência em competições sul-americanas. Santos, do Flamengo, e Andrada, também do Monterrey, são opções que o Grêmio considera e que implicarão um investimento significativo não apenas para a transferência, mas também para as questões salariais.
Apesar dos planos ambiciosos, o Grêmio enfrenta um déficit de cerca de R$ 65 milhões ao final do primeiro ano da administração de Alberto Guerra. Os valores foram somados por causa de um acréscimo emergencial de R$ 30 milhões, aprovado pelo Conselho Deliberativo. Este déficit ocorreu devido à expectativa não atingida com a venda de jogadores e também por conta dos pagamentos acima do previsto em premiações para jogadores e comissão técnica.
